sábado, 22 de outubro de 2011

O SOCIALISMO NO MUNDO


 O SOCIALISMO NO MUNDO – ACORDA BRASIL doc. 238- 2011

Prezados,

Roberto Campos era homem inteligente, mas não era exemplo de ética. Seu papel no serviço público era favorecer empresas estrangeiras, e, por isso, era o “enfant gâté” dos britânicos e dos norte-americanos, como foi, antes dele, Eugênio Gudin.

Seus objetivos no serviço público eram conquistar poder e dinheiro, dois fatores de atração de mulheres, para o gozo de prazeres e orgias.

O ministro Luiz Vianna Filho, que, em 1964, assumiu, com Castello Branco, a chefia da Casa Civil da Presidência, contou a diplomatas brasileiros, seus amigos, esta estória: o presidente determinou que fosse ele convidar Roberto Campos para ser o ministro do Planejamento.

Teve de fazê-lo a bordo de uma lancha da Marinha, pois havia urgência, e os tripulantes da lancha ficaram percorrendo a Baía de Guanabara para encontrar o futuro czar da economia daquele governo. Sabia-se que estava em iate de Sérgio Dourado, então o principal empresário imobiliário do Rio de Janeiro. Ocorria a bordo do iate, ancorado, animada bacanal.

Ali chegando, o chefe da Casa Civil fez o convite, Campos, do alto de seu prestígio com os norte-americanos e com os oficiais brasileiros mais influenciados por Vernon Walters e Cia., respondeu que aceitaria, mas somente com carta branca.

Não houve problema, e Campos deu início à tarefa de destruir grandes contingentes de empresas brasileiras de capital nacional, através de brutal política de restrição ao crédito, juros elevadíssimos e extrema redução dos investimentos públicos, fator de queda na demanda por insumos e indiretamente por produtos de consumo.

Nessa situação, que se repetiu, mais tarde em outros governos,  em novos contextos de crise resultantes do modelo de dependência financeira e tecnológica, foi  enorme o número de falências e concordatas, bem como de aquisições a preço vil das desvalorizadas ações das empresas nacionais por corporações transnacionais (que evidentemente não tinham problemas com crédito no País, pois tinham acesso a crédito externo, além de disporem de mercados em todos os continentes).

Cordialmente,

Adriano Benayon



De: ,yahoogrupos.com.br] Em nome de Antonio Normandia Dos Santos
Enviada em: sexta-feira, 21 de outubro de 2011 18:59
Para: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [maoslimpasbrasil] O SOCIALISMO NO MUNDO – ACORDA BRASIL doc. 238- 2011


         Guardo um velho recorte da página sete do jornal O Globo do ano de 1993,um comentário do senhor Roberto Campos sobre a Constituição brasileira de 1988,onde ele usa como título a expressão :O grande embuste,e inicia o comentário com a citação:"O socialismo não funciona,exceto no céu,onde não é necessário,e no inferno,onde sempre existiu."Stephen Leacock.
          É um comentário crítico principalmente em relação as conquistas sociais que ele diz ser "grande embuste".No quase final do comentário ele se refere a OAB;No caso da OAB,há uma explicação corporativista:temos a única constituição do mundo que entroniza o advogado como "indispensável à administração da justiça",e glorifica no texto constitucional a Ordem dos Advogados,como se fosse um poder do Estado e não um clube de profissionais.
           O meu humilde comentário é no sentido de que o senhor Roberto Campos foi uma grande cabeça pensante da realidade política,econômica e social brasileira.Sub. Normandia.

--- Em sex, 21/10/11, gtmelo2003 <gtmelo2003@yahoo.com.br> escreveu:

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